sábado, 2 de julho de 2011

Quando o papel é a única coisa que você tem

           
            
            Risos, choros, experiências, momentos, sentimentos, solidão, tudo isso viram textos. Há quem fale, há quem cante e há quem escreva. Todas, de certa forma, são alternativas que alguém encontra para fugir da realidade. São aqueles minutos em que as coisas são do jeito que você quer que sejam, que você se sente poderoso por simplesmente poder controlar o que acontece. É aquele sentimento de leveza, quase como gritar com alguém, ou quebrar um vaso quando se está com raiva. É o papel que você precisa para enxugar suas lágrimas, é uma companhia quando bate a solidão e também é o ouvido que você precisa para contar o quão feliz está.            
            Por muito tempo fiquei pensando se criaria um blog. E se seria muito egoísmo de minha parte se não o fizesse. Quando perdi uma parcela do medo que sinto de não ser aceita, e mostrei a alguns amigos o resultado do que gosto de fazer, percebi que era aquela vergonha de se mostrar que me movia. Percebi que se você escreve, mas não mostra a ninguém, suas palavras não valem nada. Percebi que escrever para si mesmo é reconfortante, mas não é o suficiente.
        Essa garota que semana passada escrevia apenas para desabafar, hoje decidiu compartilhar suas palavras com o mundo. 

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