sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Não pense demais, entregue-se



Dizem que a gente só supera um amor colocando outro no lugar. Nunca acreditei muito nisso, e acredito menos ainda agora.
É fácil substituir um amor que não deu certo, um amor que machucou, que não nos fez feliz. Difícil é substituir um amor que está nascendo, é esquecer e superar um amor que só nos faz bem; difícil é virar a página sem tentar, colocar os pés numa piscina de água quente no inverno e ir embora sem mergulhar. É difícil.
Você tem certeza que quer ir embora? Você tem certeza que não quer viver este amor? Você vai render-se aos seus medos e traumas passados? Se você não tiver certeza, diga, e eu luto por nós. Eu prometo que luto enquanto tiver forças. Diga-me. Mas diga logo, pois não posso lutar por algo perdido. Diga logo, pois eu não posso esperar para sempre, eu irei cansar. E se eu cansar, irei embora. E você nunca mais saberá notícias minhas.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Então, seria o amor, suficiente?


Hoje eu acordei, e não te vi ao meu lado, e parece que pela primeira vez, isso realmente me incomodou. Então eu lembrei que é dia dos namorados, e que em outros anos, você me acordaria com um sorriso lindo e um buquê de rosas nas mãos, diria que me amava e que iria me amar enquanto existisse, me encheria de beijos, e depois faria meu café da manhã. Então iríamos até a praia, e entre risadas e beijos, diríamos o quanto éramos loucos um pelo outro.
Mas não são outros anos, e você não está aqui, apesar de nunca ter saído do meu lado. Você só preferiu trocar de posição. De namorado, para amigo. Alguns irão dizer que isto nunca da certo, e nós teremos que concordar, pois nunca saberemos ser apenas amigos.
No momento em que seu olhar encontra o meu, eu sei que é você quem eu quero. Quando você me faz rir, eu desejo nunca sair do seu lado. E quando aquele seu sorriso torto aparece, eu vejo minha razão para sorrir estampada nele. Quando você chora, eu sinto vontade de chorar por você, pois te ver sofrendo é a pior coisa. Quando você me abraça, eu sinto uma segurança que nunca senti com mais ninguém; e quando você pega minha mão, eu sinto que você está e sempre estará ao meu lado, e então, tenho coragem para seguir em frente. Quando você me provoca, vejo o que me fez te amar tanto, e quando me beija, é como se o mundo parasse por alguns minutos, e esses minutos são os que me fazem sentir completa. Isso é amar, não é? Me ajude, pois já não sei o que é certo. Você me confunde, me tira o sono e me perturba, mas ao mesmo tempo me conquista. Me faz sonhar acordada, faz minhas pernas tremerem e meu coração acelerar.
É complicado, não é? Amar alguém, e não saber como dizer isso. Por mais que você diga que não tem certeza do que sente, eu sei que sou correspondida. Eu apenas sei. Então, porque não apagar o passado e recomeçar? Você acha que é tarde demais para isso?
Espero que não.
Porque eu ainda te amo.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Você chama de idiota, mas ama



Ter um amor é bom. Mas nada se compara a ter um grande amigo. Alguém com quem você se sinta completamente à vontade, que você gargalhe sem ter vergonha; alguém que você sempre vai procurar quando precisar de apoio, porque ele sabe como te animar. Alguém que brinque com você, e te implique o tempo todo, mas depois te abrace e te proteja de tudo. Alguém que você sabe que está ao seu lado, e que não te abandonará nunca; alguém em quem você confia, e com quem você tem um grau de intimidade invejável. Alguém que conhece todos os seus defeitos, mas insiste em exaltar suas qualidades. Alguém que fala do seu sorriso, não da sua bunda, e que te ajuda a compreender melhor o universo masculino. Alguém que te viu de pijamas e riu da sua cara, mas depois disse que você estava linda; alguém que você não sabe viver sem.
E, talvez, depois vocês percebam que sim, grandes amores nascem de grandes amizades.

terça-feira, 29 de maio de 2012


“Não era amor, era sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor”.

Divã – Martha Medeiros


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Este não é o ciclo da vida, afinal?


Ela estremecia quando lhe falavam que nada dura para sempre, e ria quando lhe diziam que o que ela sentia não era amor.
Como podiam ter essa certeza? Para ela, seu amor era verdadeiro e para sempre. Bando de gente tosca essa que tentavam impor a ela essa mesmice de amor e eternidade.
Mas como todos sabem, o tempo passa. Seu “amor” acabou, ela chorou, lamentou, quis nunca mais sair de seu quarto, mudou, fez novas amizades, conheceu novas pessoas, riu, abraçou, beijou, se apaixonou novamente. E ele acabou virando mais uma peça pertencente ao passado. Nada mais.
Lembranças foram a única coisa que restaram de seu “quase-amor”. E, um dia, revirando uma caixa velha que há muito tempo não abria, ela encontrou pedaços de seu passado. Algumas cartas, entradas de cinema, presentes, cartões, e lá no meio, uma flor murcha.
E então ela entendeu. Aquelas pessoas estavam certas. Nada dura para sempre, e o que sentiu não era amor, nem sinônimo dele. Pessoas mudam, promessas são quebradas, novas promessas são feitas, percas, conquistas, descobertas, essa é a vida.
Como a flor, seu amor também murchou e ela não podia fazer nada para evitar isso.
Toda aquela magia só seria amor verdadeiro, se agora, tanto tempo depois, ela abrisse a caixa e não visse seu passado lá, mas sim seu presente e seu futuro. E junto com a flor murcha haveria mais flores, algumas murchas também, mas outras vivas e lindas. Essa seria a prova de que seu amor não murchara, afinal, o amor devia ser renovado, e não esquecido dentro de uma caixa velha e mofada.

Ps: texto antigo, achado dentro de uma caixa velha e mofada.

domingo, 13 de maio de 2012

Mãe, você é simplesmente tudo pra mim



Obrigada mãe. Pelas palavras de consolo ou de encorajamento quando o medo parecia tomar conta de mim; obrigada pelas horas gastas comigo; pelos abraços; pelas conversas; obrigada por ter acreditado em mim, mesmo quando o mundo parecia estar contra; obrigada pelas brigas também, foram elas, muitas vezes, que abriram meus olhos. Obrigada pelas histórias que você contava pra eu dormir; pelas vezes que você largou tudo para atender um pedido meu; pela sua proteção. Obrigada pelos sorrisos que você deu ao meu lado, e pelas lágrimas que você não me deixou derramar. Obrigada por ter me ensinado a ser mulher. Obrigada pela vida. Obrigada pelo amor incondicional.
Quero você sinta orgulho de mim todos os dias, como eu sinto de ter você como mãe. Eu te amo, hoje e sempre!

Dedico este texto à minha mãe, que sempre esteve ao meu lado, e a qual eu amo muito. Neusa

terça-feira, 8 de maio de 2012



 "O meu pai me contava que a primeira vez que a pessoa se apaixona muda a vida dela para sempre, e por mais que você tente, o sentimento nunca desaparece. Essa garota de quem você me falou foi o seu primeiro amor. E não importa o que você faça, ela vai ficar com você para sempre."

Diário de uma paixão - Nicholas Sparks

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Se é amor? é, definitivamente, é


Quando você o olha nos olhos, e sente que poderia dar sua vida pela dele.  Quando você sente que o mundo pára por alguns minutos quando ele está ao seu lado. Quando você não cansa de observá-lo, tentando gravar todos seus movimentos e gestos, para, ao fechar os olhos à noite, ainda poder vê-lo, e assim, não sentir saudade. Quando você sente que poderia enfrentar o mundo, se tiver ele ao seu lado.
E você olha para ele, e vê estampado ali, todos os seus planos futuros. E você se sente completa, porque sabe que nenhum outro, nunca irá se encaixar tão perfeitamente a você; nenhum, nunca, irá substituí-lo, porque não se pode substituir alguém único. Isso é amor. E é isso que eu sinto por você. Como sei que é amor? Simples, quando você sorri, eu também fico feliz, e quando você chora, sinto sua angústia. Quando você me olha, sinto vontade de mergulhar profundamente em seus olhos verde mar e neste momento, não preciso ser salva. Quando te vejo ao longe, andando despreocupadamente, meu coração pula, e as famosas borboletas habitam meu estômago.
Então hoje, não tenho medo nem vergonha de estufar o peito, e gritar aos quatro ventos “EU AMO VOCÊ!”

sexta-feira, 27 de abril de 2012

E quem resistiria?



Me abrace, me faça rir, me tire do chão, me confunda, me provoque. Seja meu amigo, mas também seja amante. Seja sincero e surpreendente. Me ame, mas não diga isso sempre, me faça duvidar. Apareça de surpresa em minha casa com um bom filme e assista-o comigo. Brinque; me irrite mantendo sempre esse sorriso irônico no rosto. Me faça te amar sendo você mesmo. Desvende-me. Me entenda e ande ao meu lado. E quando eu estiver com um brilho diferente no olhar, saiba que terá me conquistado.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Sim, são coisas de garotas...



Quem disse que uma garota tem que gostar de rosa e de se maquiar? Quem disse que ela deve ser meiga e frágil, que ela não pode gargalhar sem sentir vergonha e que ela tem que usar roupas coladas e provocantes? Quem disse que uma garota não pode sair de moletom e calça jeans, sem nenhuma maquiagem e com o cabelo desgrenhado e que ela não pode gostar de futebol e vídeo game? Quem disse que isso são coisas única e exclusivamente masculinas, provavelmente nunca conheceu a força, a graça, o jeito único e a feminilidade de uma garota assim.


terça-feira, 24 de abril de 2012



"Ela gargalhou. Quando Lou Calabrese gargalhou, foi impossível lembrar que havia uma tempestade congelante lá fora e que um vento ártico tenebroso estava batendo nas quatro frágeis paredes em volta deles. A gargalhada de Lou Calabrese era como um abençoado raio de sol após um mês de chuva. Como uma cerveja gelada após uma longa caminhada. Como um banho morno depois de um dia de frio."


                                                                    Ela foi até o fim - Meg Cabot

domingo, 22 de abril de 2012

Se eu te amar, você vai saber



Se eu brigar com você, te provocar, dizer que te odeio, me desculpar, me preocupar, me importar; se eu mandar mensagens de madrugada, ou me preocupar em manter uma conversa; se eu parar na rua pra falar com você, ou sorrir ao te ver; se eu disser que você é insuportável, mas disser que te amo depois, tenha certeza que você é indispensável. Mas se eu não fizer nada, se não me importar, se eu ficar em silêncio, aí sim, comece a se preocupar.

sábado, 21 de abril de 2012

Espero que leia isso, idiota



Você lembra-se daquela garota boba, que se deixava levar por meras palavras? Aquela que não tinha resposta pra nada e não sabia o que falar diante de uma cantada? Lembra-se daquela garota que acreditava em amor eterno? Que queria causar boa impressão, que era romântica ao extremo? E aquela que se machucou muito por causa disso? Aquela que amava intensamente e não se envergonhava disso? Então, observe o que você fez com ela: ela não é mais boba, sabe provocar e é incrivelmente forte e confiante. Ela não faz mais o tipo romântica, e, se fizer, é entre quatro paredes, de preferência sozinha. Ela não se deixa mais levar por palavras, porque estas não a abalam mais. Você terá que ser muito mais forte e criativo que isso. Ela se machucou o suficiente pra aprender que há uma grande diferença entre ser amada e ser desejada. Aprendeu a ser forte e a retribuir as ilusões na mesma moeda. Você a mudou o suficiente pra fazê-la desacreditar no amor, e amar uma boa solteirice. Você a deixou fria e quente ao mesmo tempo. Você, só você, tinha seu coração em mãos, e, podendo fazer o que quisesse, preferiu pisá-lo, e depois devolvê-lo a remetente. Este coração, que você achava que havia destruído, bate mais forte do que nunca. Mas bate diferente, marcado pelo tempo e pelo sofrimento. E ela lhe agradece por isso. Você a tornou mais forte, mais viva, mais intensa e menos burra. Obrigada!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Opostos também se completam





Seus amigos não queriam, seus pais não aceitavam; todos eram contra. Diziam que eram diferentes demais, que nunca dariam certo, que pensavam muito diferente: Como alguém que adorava verão poderia namorar alguém que preferia inverno? Como alguém teimoso poderia conviver com alguém irritante? Algo que ninguém entendia podia ser explicado de forma simples e precisa: O amor, o amor que sentiam um pelo outro era capaz de acabar com a diferença entre eles. O amor criava uma ponte invisível aos olhos, que unia o coração dele diretamente ao dela. Sem precisar de explicações. E assim, aos trancos e barrancos, eles se entendiam, e se completavam.


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Em busca da paz interior



Sabe quando você acorda com um peso absurdo sobre você? Quando é tão pesado, que parece que o mundo desabou enquanto você dormia? E esse mundo desabado impede que você abra os olhos e tenha vontade de encarar este novo dia? Que você sente um aperto no coração, como se alguma mão imaginária o estivesse comprimindo? E você tenta se livrar disto, mas é muito mais forte que você. Até que você encontra forças, não sabe aonde, para abrir os olhos. E vê que faz sol. Mas não é um sol comum, é um sol que entra em cada poro do seu corpo, inclusive em sua alma, e você consegue levantar, mas o peso ainda está aí, não se engane.
Então. É exatamente por isso que vim parar aqui. Em cima desta montanha, observando uma pequena cachoeira, que faz contraste com o azul do céu e com o verde das árvores. Caminhei até aqui com a convicção de que este peso diminuiria, e se tivesse sorte, até sumiria.
Olho para o horizonte, e me pergunto, que segredos este mundo - tão grande e tão pequeno – esconde. Olho para os pássaros, e desejo ser livre como eles. Poder voar, e observar tudo em silêncio. A calmaria das águas, a sensação do vento batendo forte contra o rosto, não sentir o chão sob meus pés, e mesmo assim, não sentir medo. Apenas paz. Uma paz absurda. Como deve ser?
Então, olho para a cachoeira. Sua água agitada, como se quisesse dizer alguma coisa. Escuto o barulho, e sinto a leveza e a paz daquele pássaro. Viajo para meu passado, lembrando das pessoas que marcaram minha vida, e faço uma retrospectiva. Depois, viajo ao futuro, vejo meus sonhos realizados. Estou voando. Voando para dentro de mim mesma.
Sinto a brisa leve bater em meu rosto, e pela primeira vez, estou sentindo de verdade. Não estou em meio a uma cidade grande, correndo apressada para não perder o ônibus, com o vento bagunçando meu cabelo. Não. Aquela brisa estava me mostrando que somos sensíveis e frágeis. Que perdemos muito tempo da nossa vida tentando sentir tudo, e não sentindo nada. E aprendo que não há nada melhor do que sentar no alto de uma montanha e observar a natureza. Entrar em contato com ela. Sentir meus pés na grama molhada, a brisa acariciando meu rosto e escutar o barulho das águas. E sentir-me leve.
Você lembra-se daquele peso? Ele sumiu. Porque eu aprendi a suavizá-lo.