domingo, 24 de julho de 2011

Quando a amizade se transforma em amor



Praia deserta, pôr do sol, brisa leve, barulho do mar, ele, ela.
- Eu te amo. – ele sussurrou.
“você não faz ideia de quanto tempo esperei por isto. quando te via de longe, ou quando meus braços ‘ocasionalmente’ roçavam nos seus durante a aula de biologia, na qual sentávamos juntos, ou quando nos tornamos amigos e você me convidou pra sair, ou quando te vi com outras e quis morrer, e você no dia seguinte ainda fez questão de me contar detalhes. Eu me tornei sua melhor amiga, percebi depois de algum tempo. Ou quando nosso programa para o sábado a tarde era simplesmente não fazer nada, onde aqueles momentos embaraçosos sempre aconteciam, afinal, você sempre ria e eu sempre ficava hipnotizada por seus dentes perfeitamente brancos e alinhados, ou ainda quando seus olhos fitavam os meus, na esperança de encontrar alguma resposta para suas perguntas. Naquele dia que brigamos feio e você não me olhou por duas semanas, e depois, cansado de tentar ficar longe de mim, veio timidamente sentar-se ao meu lado na aula de biologia. Trocamos sorrisos, e ficou tudo bem. Ou aquele domingo que eu estava de TPM e você foi à minha casa e me aguentou reclamando da vida por horas, ou quando eu chorei e você simplesmente me abraçou e disse que ia ficar tudo bem. Em todos esses momentos, meu único desejo era te abraçar e dizer o quanto eu te amava, mas sabia que você não entenderia, afinal, eu era sua melhor amiga. Mas aqui está você hoje, dizendo que me ama. Realizando meu sonho secreto. Espero que você não esteja mentindo, porque se estiver, saiba que terá partido meu coração.”
- Eu também. – ela respondeu.
Ele beijou-a como há muito tempo queria fazer, e naquele momento, eles souberam que eram perfeitos um para o outro.

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